A sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica foi forjada no trabalho de alguns, separados por nós há tantos quantos 40 anos e que enxergaram no savoir bien fare neurocirúrgico uma diferença enorme entre o gesto diante da criança e do adulto, em um tempo em que certamente os melhores prognósticos não nos colocariam na encruzilhada atual de escolher entre uma medicina feita por pessoas ou delegada a algoritmos de inteligência artificial. Estes homens e mulheres poderiam ter advogado em benefício próprio, mas arrastados pelos exemplos de antecessores, de outras línguas, culturas, necessidades, dores e amores, decidiram não por glória ou ganhos transitórios e conseguiram incluir a neurocirurgia infantil no seleto grupo das melhores do mundo.