A craniossinostose tem incidência de 1 a cada 2000-3000 nascimentos e é classificada em duas categorias: sindrômicas e não-sindrômicas .As craniossinostoses não sindrômicas são mais comuns, principalmente a escafocefalia que é o fechamento precoce da sutura sagital.

As craniossinostose sindrômicas são menos frequentes e, podem estar associadas a outras anomalias, como por exemplo: ósseas, cardíaca, renal, entre outras.
A identificação da deformidade craniana acontece, geralmente, no momento do nascimento da criança. Entretanto, o diagnóstico pode ser dificultado pela natureza do próprio parto. “A criança fica em um ambiente comprimido, intraútero, e isso pode mudar o formato do crânio devido à pressão. Contudo, após algumas semanas o crânio ficará normal. Isto não ocorrerá numa craniossinostose verdadeira.

Por definição craniossinostose é o fechamento prematuro de uma ou mais suturas cranianas. Apenas reforçando que a craniossinostose nada tem a ver com a fontanela (ou “moleira”) fechada.

Como corrigir?

Assim que for observada uma deformidade, a criança deve ser encaminhada para um neurocirurgião com experiência em deformidades craniofaciais para identificar a causa e, se confirmada a craniossinostose, avaliar o grau de complexidade.
Uma vez confirmado o diagnóstico de uma craniossinostose o tratamento é cirúrgico.
O objetivo do tratamento cirúrgico é corrigir a deformidade craniana, promovendo o crescimento do encéfalo sem restrições e melhorar as condições funcionais.
A cirurgia deve ser realizada por um neurocirurgião com experiência em deformidades craniofaciais e, também com equipes bem preparadas, tais como a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e a Anestesiologia.
Quando bem executada a cirurgia com técnicas consagradas, a reoperação é muito rara. Ou seja, uma única cirurgia é suficiente para melhorar a deformidade e corrigir o crescimento cerebral.
As craniossinostoses sindrômicas geralmente vêm associadas a uma alteração na face, levando dificuldade no padrão respiratório e também protusão ocular, chamada de exorbitismo.
O tratamento é longo e a cirurgia deve ser realizada por um equipe multidisciplinar com experiência na área. Geralmente são necessárias várias intervenções cirúrgicas.

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 Dr. Ricardo Santos de Oliveira
CRM 81527