Pediatric neurosurgery during the COVID-19 pandemic: update and recommendations from the Brazilian Society of Pediatric Neurosurgery
*Matheus Fernando Manzolli Ballestero, MD, MSc,1,2 Luciano Furlanetti, MD, PhD,3 and Ricardo Santos de Oliveira, MD, PhD2
Prezados (as) associados (as),
A Diretoria da SBNPed gostaria de convidar os membros da Sociedade para uma reunião de corpo associativo.
Nesta reunião serão apresentados vários assuntos de interesse dos associados, além do relatório de atividades desenvolvidas pela Diretoria e pelas comissões, no ano de 2020.
Saber a história humana significa resgatar e preservar a tradição daqueles que contribuíram para que chegássemos ao ponto em que nos encontramos. Trata-se de uma oportunidade única para compreender, inclusive, a nossa própria identidade.
Só os seres humanos são capazes de contar uma história; somente eles sabem que algo aconteceu no passado, num tempo distante; tempo tão bem colocado pelas histórias e lendas, que geralmente começam com "Naquele tempo..."o tempo dos seres humanos, no qual podem-se recortar as categorias "lá" e "aqui" e fazerem-nas constituintes de um espaço — o espaço humano.
A História da Medicina é também Medicina, uma forma de abordagem para compreender melhor a própria ciência. É do conhecimento comum que um dos melhores métodos de se expor um assunto é o método histórico. Abordar uma questão a partir do momento em que ela nasce, compreendendo as circunstâncias que a originaram; seguir sua evolução; conhecer os fatos e as razões que apoiam ou contradizem as diversas teorias, que sobre ela foram emitidas, é uma ótima maneira de compreender a questão.
Entender a evolução do conhecimento é fundamental para que possamos resgatar os fatos que serviram como alicerce da neurocirurgia pediátrica do século XXI.
Traga o passado somente se você for construir a partir dele.
(Domenico Cieri Estrada, escritor mexicano).
A Diretoria da SBNPed convida todos os associados para colaborem com esta nova seção (baú de histórias) enviando fatos e fotos que contribuíram para o desenvolvimento da Neurocirurgia Pediátrica Brasileira.
Envie sua contribuição para o email:
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https://sbnped.com.br/pt/envio-de-artigo
O programa “Fantástico” da TV Globo exibiu no dia 27/07/2020 uma reportagem incrível de uma criança oriunda de Santa Izabel do Pará, na região metropolitana de Belém que nasceu com uma malformação craniofacial (encefalocele nasofrontal) e sua jornada até o tratamento. Após muitas dificuldades na tentativa de resolução do problema, a mãe decidiu procurar ajuda em São Paulo.
No Hospital Santa Marcelina, localizado na zona leste na cidade de São Paulo iniciou o processo de transformação na vida desta criança.
A atuação da neurocirurgiã pediátrica Dra. Giselle Coelho e do cirurgião plástico Dr. Maurício Yoshida, utilizando uma tecnologia mista inédita com realidade virtual (RV) e simulação realística puderam realizar a reconstrução craniofacial com sucesso.
Há muito tempo a Dra. Giselle Coelho vem se dedicando às pesquisas no desenvolvimento da tecnologia de simulação realística em neurocirurgia pediátrica.
O belíssimo trabalho da Dra. Giselle tem sido reconhecido em âmbitos nacional e internacional.
Você sabe para que serve a simulação realística ? e como pode ser usada na prática médica?
O conceito de simulação envolve o uso de recursos (virtuais ou realísticos) para reproduzir a experiência da vida real.
Todas as formas de simulação (espécimes cadavéricos, simuladores físicos e virtuais) desempenham um papel em fases diferentes do aprendizado e devem ser considerados no desenvolvimento de um programa educacional baseado em simulação.
Os diagnósticos por imagem na área médica já se estabeleceram há algum tempo com uma variedade de equipamentos para aquisição de imagens como tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia. Muitas vezes, a simples análise visual da imagem não é suficiente para determinar as características das estruturas em estudo e torna-se necessário obter modelos geométricos que representem essas estruturas e que possibilitem a extração de medidas e a simulação de procedimentos. Com base nessa necessidade, uma linha seguida por diferentes grupos é a construção dos chamados pacientes virtuais que são modelos de representação de humanos virtuais, ainda que apenas parciais, para uso de aplicações de computação gráfica e RV na área médica. Pesquisas voltadas a esta área visam a permitir o melhor entendimento da forma humana bem como suas funções e desenvolvimento. Através desses sistemas, um estudante poderia participar repetidas vezes de situações raras ou de emergência.
A RV é uma ferramenta que usa a simulação de uma situação real e a transforma em uma igual situação que pode ser feita virtualmente, imitada através das tecnologias da informática. O principal objetivo desta nova tecnologia é fazer com que o participante desfrute de uma sensação de presença no mundo virtual. Para propiciar esta sensação de presença o sistema de RV integra sofisticados dispositivos. Estes dispositivos podem ser luvas de dados, óculos, capacetes, entre outros.
Ricardo Santos de Oliveira
Diretor Presidente da SBNPed
Saiba mais
Coelho G, Vieira T. History of surgical simulation and its application in Neurosurgery. Sci Med. 2018;28(1):ID29688