Concedido a ti o dom da cura
Para que mudes o futuro com as mãos
Os olhos te procuram na jura
De clarear escura
A vida até então
Muitos desejam o bônus
Os louros de se fazer ouvir
Acreditam que nunca haverá o ônus
Daqueles que tua mão em clônus
Não terás permissão de agir
Decides quem fica, quem vai
Decides quem vive, quem morre
Escolhes, enfim, enquanto a alma lhe trai
Do falso senhor do tempo que corre
“Há o tempo do mundo e o tempo da alma”
Falível do pelo outro a decisão,
Sobre o qual o falso senhor se faz na matriz rasa
Volátil no resultado por então.
A parte do tecido na estrada que nos é retalhada
No fim do tempo finito e implacável
Como por um sopro almo e principesco
Se ressutura com o legado de alma
No tempo que desta última eterna e imutável
Dr. Tiago de Paiva Cavalcanti em 30/03/20